Não deixo de ser eu
mesmo que eu seja o outro
Sendo aquilo ou isso
Acabo sendo eu mesmo
mesmo que eu seja o outro
Sendo aquilo ou isso
Acabo sendo eu mesmo
Mas todo eu mesmo tem um pouco do outro
No outro, cabe decidir
Cabe ser o outro e o outro ainda
Sem que deixe der ser
O mesmo que antes
Que era parte de mim também
Cabe ser o outro e o outro ainda
Sem que deixe der ser
O mesmo que antes
Que era parte de mim também
Entre tantos eus e outros
Acabo sem saber
Se sou, se estou,
Em mim, n’alguém
E sem saber quem sou
Sois todos e ninguém.
Acabo sem saber
Se sou, se estou,
Em mim, n’alguém
E sem saber quem sou
Sois todos e ninguém.
(Inspirado no poema O Outro, de Mário de Sá Carneiro, musicado por Adriana
Calcanhotto)
Amei!
ResponderExcluirValeu, Fezita!!! bjo
ExcluirLindo!
ResponderExcluirHamlet delira dessa maneira, Eduardo. Digno de uma cena dramática.
ResponderExcluirkkkkk boua, Fabi! rsrs
ExcluirMe identifiquei muito com o texto... sério mesmo. Ja tentei escrever algo na mesma linha. Mas nunca consegui com a competência que você fez aqui. Parabéns
ResponderExcluirAbraço!
Obrigado, Ton... fico feliz que curtiu! de verdade.
Excluir