Você já deve ter ouvido aquela expressão mais ou menos
assim: “o milho que vira pipoca jamais volta a ser peruá”.
É uma frase bem aplicável e verdadeira, concorda? Faz-nos
lembrar daquela - “a mente que se abre ao novo nunca volta ao seu tamanho
original” – algo assim. Mas em raras ocasiões, é preciso descartá-las. Você
também já deve ter conhecido pessoas que não aprendem com os erros, que
insistem neles. Às vezes parece até de propósito, como uma provocação. Enfim, é
difícil explicar quando a gente não consegue compreender por completo dadas
situações.
Muitas vezes são essas pessoas que te escolhem para ser
ouvinte de suas histórias. São elas que te pedem conselhos, são as mesmas que
querem e precisam de uma mudança.
Acontece que aprender com o erro é reconhecer a necessidade
de uma nova atitude. É estar preparado para a mudança. De nada adianta querer
mudar se não está claro o porquê da mudança. E é aí que essas pessoas
geralmente ficam paralisadas. Vide aquela outra expressão - “para quem não sabe
aonde quer chegar, qualquer caminho serve”, ou ainda aquela mais famosa “se
você continuar fazendo o que sempre faz, vai continuar obtendo o que sempre
obteve”.
Frases, exemplos, conversas, conselhos, de tudo se tenta com
esse tipo de gente. Não importa. Não adianta. Tem gente que precisa cair, se
esfolar e levantar sozinha para ver se aprende. Pra uns até serve a lição, mas pra
outros... não há merthiolate que cure o arranhão. Fazem igual aquela piada sem
graça de português, que quando vê a banana em sua frente, pensa “oras, lá vou
eu iscuregaire de novo”.
Mas por que elas não conseguem andar pra frente!? Orgulho,
medo, preguiça, teimosia, burrice... qualquer que seja o motivo, a essa altura
você já sabe de cor as histórias e angústias dessas pessoas. O tanto que você
ouviu foi o tanto que falou na tentativa de um chacoalhão. E uma hora cansa.
Piadinhas, frases de motivação, tentativas e diferenças à
parte, esse tipo de gente irrita. Assim como o milho que não estoura, e vive
para sempre milho.